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Caxias do Sul registra primeiro caso importado de dengue em 2016

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A Prefeitura de Caxias do Sul, por meio da Secretaria da Saúde, registrou o primeiro caso importado de dengue, no Município, em 2016. Um morador do bairro Cristo Redentor viajou para o município de Ponta Porã (MS), em dezembro de 2015, onde contraiu a doença.

O paciente foi atendido no Hospital Pompéia, no dia 04 de janeiro de 2016, com sintomas de febre e dor muscular. O material para exame foi coletado no dia 11 de janeiro e enviado ao Laboratório Central do Estado (LACEN), que confirmou o diagnóstico nesta quarta-feira (20.01).

Nestes casos, ainda quando existe apenas a suspeita de alguém com a doença, a Vigilância Ambiental realiza um trabalho de vistoria nos locais próximos de onde mora o paciente contaminado, para combater o mosquito Aedes aegypti e, consequentemente, evitar a contaminação do mosquito. Após a confirmação do diagnóstico, será realizado um tratamento com dedetizador, para evitar a proliferação do mosquito adulto na região.

Os agentes de endemias avisam previamente os domicílios onde será feito o tratamento com dedetizador. Confira abaixo algumas informações sobre a aplicação de inseticida:

a aplicação será nos pátios e áreas abertas das casas, não no interior das residências;

portas e janelas devem ficar abertas;

apartamentos térreos serão visitados apenas se tiverem pátio;

alimentos como frutas, hortaliças e verduras que estiverem no pátio somente poderão ser utilizados para consumo após uma semana da aplicação;

os moradores devem informar aos aplicadores a presença de aves e répteis de estimação como tartarugas, iguanas, entre outros. Estes animais não podem ficar expostos ao inseticida.

Força-tarefa “Caxias contra o Aedes”: O Prefeito Alceu Barbosa Velho instituiu uma força-tarefa com o objetivo de mobilizar a comunidade caxiense para combater o mosquito vetor das três doenças que assolam o país.

A força-tarefa é composta por secretarias, autarquias, 5ª Coordenadoria Regional da Saúde, lideranças comunitárias e empresariais, órgãos representativos da sociedade como sindicatos, hospitais, planos de saúdes, igrejas, UAB, empresas, escolas, faculdades, conselhos municipais, associações e demais entidades ligadas à saúde. Os integrantes da força-tarefa foram em grupos de trabalho. Confira:

Grupo 1 – Apoiadores: Para suporte legal, supervisão técnica e infraestrutura (equipamentos). Formado pelo Ministério da Saúde, Secretaria Estadual da Saúde, 5º Coordenadoria Regional da Saúde, Câmara de Vereadores, Defensoria Pública, Ministério Público Estadual e Federal, promotores de Justiça e Procuradoria-Geral do Município.

Grupo 2 – Capacitadores: Capacitações fornecidas pela Secretaria Municipal da Saúde para a questão ambiental ou assistencial. Formado pela Secretaria Municipal da Educação/4ª Coordenadoria Regional da Educação, universidades, hospitais e Secretaria Municipal da Saúde.

Grupo 3 – Multiplicadores: Instrumentalizar as entidades para passar informações à população e aos seus segmentos, com capacitações fornecidas pela Secretaria Municipal da Saúde. Formado pela imprensa, secretarias municipais, Câmara de Vereadores – Comissão de Saúde, conselhos municipais, associações e conselhos profissionais, sindicatos, entidades empresariais, UAB, igrejas, pastorais, planos de saúde e movimentos sociais.

Grupos 4 – Executores de Ações de Combate ao Aedes Aegypti: Eliminar criadouros e orientar a população, com capacitações fornecidas pela Secretaria Municipal da Saúde. Formado pelo Exército, Brigada Militar, Polícia Civil, Bombeiros, Escoteiros/Bandeirantes, Defesa Civil, Cruz Vermelha, CODECA, SAMAE e fiscalizações das secretarias municipais.

Assessoria de Comunicação - Secretaria da Saúde