A Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Inovação (SDEI) marcou presença na quarta edição do Smart City Expo, evento que ocorreu em Curitiba, entre os dias 22 e 24 março. O evento transformou a capital paranaense em palco de debates nacionais e internacionais sobre soluções inovadoras para as cidades inteligentes, onde os maiores especialistas do mercado e principais empresas do setor dialogaram sobre “Cidades que conectam pessoas e tecnologias”.
O Smart City Expo Curitiba, que reuniu cerca de 15 mil pessoas, é a edição brasileira da maior rede mundial de eventos relacionados ao tema cidades inteligentes, o Smart City Expo World Congress (SCEWB), de Barcelona. Dentre as principais atrações internacionais, destaque para a futurista e CEO formada em Harvard Cecilia Tham, que trouxe explicações de estratégias de análise e planejamento do futuro das cidades, integrando múltiplos fatores que vão desde cultura e governança até tecnologias, serviços e experiências.
Em meio a uma programação intensa, assuntos como aceleração e transformação digital dos municípios com foco na inovação, e, principalmente, no cidadão como parte do processo e do Governo 5.0, chamaram a atenção.
Conforme o titular da SDEI, Élvio Gianni, o Smart City Expo além de integrar o calendário de eventos da TechRoad (Rodovia da Inovação do Sul do Brasil - projeto de estímulo à inovação formado por Caxias do Sul, Curitiba, Florianópolis, Joinville e Porto Alegre), também trouxe oportunidade da busca de experiências de outros municípios que estão mais avançados no conceito de cidade inteligente, entender as estratégias utilizadas para inovação e transformação digital, além de agregar com ideias inovadoras para solucionar os desafios da cidade e que impactam diretamente na qualidade de vida do cidadão.
Segundo a diretora de inovação da SDEI, Raissa Camps, muito se falou na tecnologia como ferramenta e não como solução para essa transformação digital, ressaltando sempre o foco no cidadão. “Uma das formas de aceleração digital das cidades é fazer inovação aberta e criar procedimentos para a criação de soluções como é o Contrato Público para Soluções Inovadoras (CPSI), trazido pelo marco legal das Startups, hoje já regulamentado em Caxias do Sul, por meio da Lei da Inovação n° 8752/21 e do decreto GovLab nº 22247/22”, complementa.
Assuntos como soluções flexíveis que atendam as demandas das cidades e parcerias público-privadas para aceleração da transformação digital também foram amplamente discutidas.
Ainda, segundo Gianni, a inovação precisa ser útil e trazer benefício para o cidadão e deve ser construída com ele e para ele, pois uma das diretrizes para uma cidade se tornar inteligente é uni-la em torno de um propósito.
“Dados gerados pela cidade devem estar disponíveis para acesso da população, para que a academia e empreendedores também possam desenvolver soluções que acarretem em melhorias para a qualidade de vida do cidadão”, finaliza o secretário, considerando que cidade inteligente é aquela que tem pessoas felizes.
Foto por Raissa Camps
Foto por Raissa Camps