Antes
Antes da doação/coleta recomenda-se:
- Estar bem de saúde
- Estar alimentado, porém evitar refeições pesadas (gordurosas) nas três horas que antecedem a doação
- Não fumar duas horas antes da doação
- Não ingerir bebida alcoólica nas últimas 12h
- Tomar dois copos de água
- Apresentar a receita médica ou o nome dos medicamentos em uso
O processo
O processo de doação é divido em cinco etapas:
Cadastro de Doadores
Para doar, é obrigatório apresentar um documento de identidade oficial com foto (RG, Carteira Profissional ou Carteira de Habilitação).
Pré-triagem
São verificados batimentos cardíacos, pressão arterial, peso e temperatura do candidato. Também se faz a coleta de uma amostra de sangue para realização do hemograma, verificando se o candidato à doação possui nível de hemoglobina/hematócrito dentro dos parâmetros estabelecidos.
Triagem clínica
Consiste em entrevista individual, confidencial e sigilosa feita por um médico ou enfermeiro. Nesta conversa, o candidato não deve esconder doenças que já teve. É importante ainda informar comportamento de risco para doenças transmissíveis pelo sangue e se está na chamada janela imunológica, período curto em que o vírus da doença está no organismo, mas ainda não pode ser detectado pelos testes. A sinceridade neste momento é fundamental para avaliar se a doação pode trazer riscos para ele ou para o receptor.
Coleta de sangue
Mensalmente são coletadas de cerca de 1.000 bolsas de sangue. O processo é rápido, seguro e praticamente indolor, realizado com material apropriado e descartável. Uma pequena amostra do sangue coletado segue para exames laboratoriais obrigatórios. A liberação do sangue doado ocorre somente após os resultados dos exames. A quantidade de sangue a ser coletada para doação é de aproximadamente 450ml e 45ml para os testes laboratoriais.
Lanche
Após a doação, o doador recebe um lanche para hidratação e reposição de nutrientes.
Pós-doação
- Manter o curativo no local por pelo menos duas horas;
- Não ingerir bebidas alcoólicas;
- Evitar fumar por duas horas após a doação;
- Evitar esforço físico;
- Beber bastante líquido no decorrer do dia.
Eventualmente, podem ocorrer algumas reações pós-doação, como tontura e náuseas. Por isso é importante que o doador permaneça no Hemocs por 15 minutos após a doação.
Na ocorrência de febre, diarreia ou outro sintoma de doença infecciosa até sete dias após a doação, comunicar imediatamente o Hemocs através do telefone (54) 3290-4585. Doadores que apresentem estes sintomas alguns dias após a doação provavelmente já estavam incubando algum vírus/bactéria antes do procedimento da doação e os sintomas coincidiram, aparecendo alguns dias após a doação.
Tipos de doação
Sangue total
É o tipo mais comum de doação e o tempo de todo o processo é de aproximadamente 40 minutos. A doação propriamente dita não ultrapassa 15 minutos. Homens podem doar a cada dois meses, até no máximo quatro vezes no período de 12 meses. Mulheres podem doar a cada três meses, até no máximo três vezes no período de 12 meses.
Plaquetas
A doação de plaquetas por aférese é um processo no qual o sangue é retirado da veia do doador e as plaquetas são separadas e extraídas, por meio de um kit descartável, por um equipamento específico. As plaquetas têm função importante na coagulação do sangue. São úteis a pacientes com câncer que fazem quimioterapia ou radioterapia, pessoas submetidas a cirurgias cardíacas, pacientes em tratamento intensivo (UTI), entre outros.
Para doar plaquetas é necessário já ser doador de sangue e possuir boa contagem de plaquetas. O processo para doação dura aproximadamente 90 minutos. O intervalo mínimo para a doação é de 48 horas, no máximo quatro vezes por mês e 24 vezes ao ano. A doação de plaquetas é agendada previamente pelo Hemocs, por isso é fundamental o doador deixar um telefone atualizado para contato.
Autodoação
Também chamada de doação autóloga ou autotransfusão, é um procedimento hemoterápico no qual o paciente candidato à cirurgia submete-se à coleta do próprio sangue para reinfundi-lo antes, durante ou após a cirurgia. O procedimento depende da solicitação do médico assistente e requer aprovação do médico hemoterapeuta.